É já passado o tempo de sermos imortais.
Houve uma altura em que o pensámos,
quando ainda não contávamos invernos nem primaveras
pelos dedos das duas mãos,
porque os dedos não chegavam para esse infinito do tempo.
Mas agora já não é assim.
E cada estação, dentro de Mim,
aflora a certeza do desenganado espanto
do homem que chora no desencanto.
Houve uma altura em que o pensámos,
quando ainda não contávamos invernos nem primaveras
pelos dedos das duas mãos,
porque os dedos não chegavam para esse infinito do tempo.
Mas agora já não é assim.
E cada estação, dentro de Mim,
aflora a certeza do desenganado espanto
do homem que chora no desencanto.
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