Seguir as estrelas para a Liberdade

Homenagem, 25 de abril de 2017

De dois dias me esqueci.

Devem ter sido os dois dias da noite dos Tempos,

os dois dias que condenam ao Inferno aqueles

que não querem, nem são capazes, de seguir estrelas,

com o Coração.


E, porque o Inferno existe para os condenados,

tanto que precisamos da Luz das estrelas mais belas...


E talvez venha a haver um dia, feito todo ele de uma única madrugada completa,

uma oitava de uma a uma cada estrela do Céu,

que seja um abril

para toda a Humanidade.






Todos os Nomes

E, sim, deve haver

um Nome,

uma Palavra, para cada Ser...


Tal como em cada janela deve haver

uma colina

à sua frente

chão que não se pisa

mas que se revê.



Mas, desgraça infinita!,

não é esta da humanidade a dita,

pois há tanta janela sombria

ainda que o Sol a cada dia sorria.








Mar chão

E, finalmente, despontou

- abrindo-se -

o botão da flor de Orquídea

e parece até que todo o Mar chão

da praia

inunda os pixels desta grande Onda

em que hoje todos nós nos movemos.


Mas a flor aberta é imagem desperta

de um Caminho que se renova

e do qual toda a forma de Perfeição é a prova.




Catedral de Luz

É de Paz este momento fugaz do mais límpido amanhecer. Sonho de viver.